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Certificados de Aforro

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Certificados de Aforro

25
Set11

Certificados de Aforro já perdem mais de três mil milhões de euros

adm

A fuga dos investidores já provoca um buraco de 2,5 mil milhões de euros nas contas públicas.

Os resgates líquidos nos Certificados de Aforro somam, até Agosto, 3.005 milhões de euros. De longe o valor mais alto de sempre, e três vezes superior às perdas registadas em todo o ano de 2010, de 1.005 milhões de euros. Em Agosto foram emitidos apenas 30 milhões de euros e resgatados 327 milhões. O Governo estará a estudar opções de mercado de modo a tentar estancar a fuga dos investidores, de acordo com um dos últimos relatórios da ‘troika'. Isto porque o montante de resgates líquidos é já 2,5 mil milhões de euros superior ao orçamentado e as subscrições de certificados do Tesouro não são suficientes para colmatar o buraco nas contas públicas.

A taxa de juro bruta para as subscrições realizadas em Setembro é de 1,556%. Embora a remuneração tenha aumentado nos últimos meses em função da subida do indexante, a actual taxa continua a ser manifestamente insuficiente não só para cativar novos investidores, como para manter os existentes. Os prémios de permanência são inconsequentes: quem tenha Certificados de Aforro da série C desde o início da sua comercialização, em Janeiro de 2008, está a usufruir de um prémio de um ponto percentual. Ou seja, recebe uma taxa bruta total de 2,556%, muito abaixo dos 4,5% oferecidos em depósitos a prazo. A baixa remuneração justifica não só a fuga dos certificados da série C mas também a saída dos investidores de séries mais antigas. Por exemplo, quem tem Certificados há mais de 50 anos, recebe actualmente uma taxa de juro anual bruta de 2,8%, incluindo já os prémios de permanência.

Enquanto os resgates líquidos dos Certificados de Aforro estão muito além do estimado no orçamento do Estado, que esperava perdas de 500 milhões de euros, as subscrições líquidas dos certificados do Tesouro ficam aquém do inscrito no documento. O governo esperava um saldo positivo de 993 milhões de euros, mas até à data os cofres do Estado amealharam apenas 580 milhões de euros. Este instrumento de poupança, lançado em Julho de 2010, parece não estar a conseguir captar novos investidores. Em Agosto foram emitidos 70 milhões de euros, mas resgatados 45 milhões.

Já em Julho haviam sido emitidos 54 milhões e resgatados 51 milhões de euros, resultando um saldo líquido de apenas três milhões de euros. De acordo com fonte do IGCP, a explicação residirá no facto dos investidores mais antigos estarem a aproveitar as melhores taxas oferecidas desde Maio, resgatando e investindo novamente, agora com melhores juros.


Remuneração dos certificados de aforro

1 - Certificados da série C pagam 1,556%
Para as subscrições em Setembro, os certificados de aforro oferecem uma taxa de juro anual bruta de 1,556%. Mesmo somando o prémio de permanência máximo, que é actualmente de um ponto percentual, a taxa passa para os 2,556% brutos.

2 - Série B oferece juros de 3%
Em Setembro, quem tem certificados da série B emitidos após 1989, recebe uma taxa anual bruta de 3%. Já quem tenha subscrito certificados desta série entre 1986 e 1989 estará a receber uma taxa de 2,787%. Ambas já incluem os prémios de permanência.

3 - Série A não paga mais de 2,82%
Para os seus investidores mais fiéis, o Estado reserva uma taxa inferior à série B. Quem tenha subscrito certificados de aforro há 50 anos, em 1961, recebe actualmente uma taxa de juro anual bruta de 2,817%, já com prémios de permanência, nos certificados da série A.

fonte:http://economico.sapo.pt/

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